O BRASIL LITERÁRIO
O Brasil é
terra de grandes pensadores, reconhecidos pela sua forma de escrever e pela
nobreza com que tece seus comentários e expõe suas idéias. O mestre Machado de
Assis era uma pessoa de vida simples, pertencente a uma família humilde, foi
vendedor de balas na infância e se tornou jornalista e rei na escrita, é hoje,
sem dúvida nenhuma, o nosso mais importante escritor. O exemplo desse ícone deveria
servir de incentivo para a sociedade, o Brasil, apesar de possuir grandes
escritores em sua história, ainda está engatinhando na leitura e no incentivo
ao seu desenvolvimento.
Num país onde a
educação ainda não é tida como prioridade, visto as mazelas que este setor
enfrenta, o surgimento de novos e qualificados autores pode ser considerado como um
verdadeiro milagre. Existe uma multidão amante da leitura neste país, e um
outro tanto de gente que gostaria muito de se enveredar por estes caminhos do
saber, mas falta incentivo, falta divulgação, falta investimento, falta a
sociedade o discernimento de que a história de um país está diretamente ligada
ao seu desenvolvimento cultural, falta o entendimento de que um país se forma e
se solidifica sobre o pensamento de grandes autores e estudiosos.
Atualmente, em nosso país, onde as dificuldades para se entrar no mercado literário é
tamanha e por vezes quase impossível, é
de se louvar a atitude e visão de algumas editoras que buscam a renovação da
escrita no Brasil, que buscam trazer a tona novas formas de escrita, novos
pensamentos, novas histórias, dando oportunidade a jovens escritores com seus
textos modernos e exuberantes que prendem nossa atenção do começo ao fim. Vale
ressaltar aqui os exemplos de algums autores americanos que hoje são campeões
de vendas no mundo inteiro e levam encantamentos a crianças, jovens e adultos. Em
terras tupiniquins também temos autores tão bons quanto, mas que precisam de
mais incentivo e divulgação para desabrochar, para se mostrar e levar suas
histórias até os leitores. É claro que
não devemos sair por aí publicando qualquer texto, mas temos condições de
selecionar e reunir um número considerável de novos autores, como fazem algumas
editoras que criaram selos exclusivos para eles.
É preciso que o
Brasil abra o olho e comece realmente a refletir o que deseja deixar de herança
para as gerações futuras, se quer um país apto, formador de opinião, ou quer um
país de comandados, sem inteligência, que apenas escuta e reproduz. É preciso
acreditar no potencial de nosso mercado e em nossos escritores, é importante
valorizarmos autores estrangeiros, sobretudo se sua obra for conceituada, mas é
mais importante ainda valorizarmos os autores da casa, reconhecermos acima de tudo
nosso potencial literário.
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